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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Perfume assassino

          Estava na França a turistar e comprar alguns perfumes quando de repente fui preso pelo exercito de Napoleão Bonaparte acusado de pertencer a um grupo de espiões Ingleses. Diziam eles que eu estava me passando por turista para entrar em seu território,  espionar e avisar a inglaterra a melhor hora para atacar a França e coloniza-la... meu Deus como pobre sofre!
        Fui colocado direito na prisão. Passando fome, frio e cortejado pelos que lá estavam, sofrendo e jurando ser inocente por tudo que fiz e que não sabia, fiquei muito chocado com aquela situação. depois de três dias, fui chamado para falar diretamente com o Grande Napoleão. Pensei: -agora posso me explicar e serei finalmente solto-,ao chegar numa pequena sala meia escura apenas com uma luz sobre uma mesa, cuja do outro lado estava uma figura pequena e meio desarrumado, com uma xícara na mão e dois ovos cozidos no prato.
    - Disse-me: coma deve estar com fome.
    - Eu disse, pois não meu senhor... Quando pus a comer e a tomar o leite de cabra que estava na xícara.
      Depois da rápida refeição, ponho a explicar-me sobre toda a situação e do terrível engano que se passava. Depois de narrar a minha estória, fui tomado por três tapas na face e dois pontapés no traseiro como paga pela minha explicação.
     disse-lhe senhor me perdoe mas que foi que eu fiz, quando ele disse, cala a boca brasileiro, safado, ladrão, índio, ralé do mundo, entruso, morto de fome, o que procura aqui no primeiro mundo?
      Me interrogou por mais umas duas horas, perguntando onde tava os outros  Sul-americanos. Quando derrepente ele disse pra um dos seus soldados, para me colocar em um porão do navio que estava a partir para a América latina em  buscar de uma carregamento de ouro para suas provisões e financiamentos das suas guerras.
     Disse ele antes de partir: volta para teu teu País subdesenvolvido e não retorna mais bárbaro do sul.
    Eu disse: claro senhor, o meu Brasil é lindo com o nordeste quente o sul  frio e o rio de Janeiro que não me dá tempo pra pensar com tantas cores com aquele sol. Hoje; aprendi a lição!


         
     

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Monstro SIST

O Estado é um monstro sinistro, onde todos os "virtuosos" que armam laços contra a multidão, e que criam verdades hipócritas para se manterem vivos, corroem a vida dos povos com palavras doces e ações destrutiva.

Onde há um estado formado, há também dominação e alienação humana. Todas essas crenças que o estado cria serve de lento suicídio da vida . sim, o estado inventa para a multidão uma festa fúnebre onde todos celebram suas vidas.

 Todos querem subir ao topo da pirâmide, como se toda a felicidade estivesse no topo. Muitas vezes o que está lá é apenas lama, e muitas vezes o topo da pirâmide é que está afundado na lama.

  De quem é a culpa das moradias irregulares? da chuva?
  De quem é a culpa do descaso da saúde? dos fracos organismos?
  De quem é a culpa de quem puxa o gatilho? do assassino?

  A culpa não domina a mente do estado, o estado é o sistema de todas as ações exercidas pelo povo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Talvez

Um homem possuía um belo cavalo. Certo dia, o cavalo desapareceu e seus vizinhos sabendo da notícia, exclamaram:


- Que azar!

Mas o homem simplesmente respondeu:

- Talvez...

Passado algum tempo, o cavalo reapareceu, trazendo consigo três ou quatro cavalos selvagens tão ou ainda mais belos e formosos do que ele. Os vizinhos, tomando conhecimento do fato, disseram:

- Que sorte!

Mas o fazendeiro simplesmente respondeu:

- Talvez...

O filho mais moço do fazendeiro então resolveu domar um dos cavalos mas o cavalo era selvagem e em um movimento brusco arremessou o rapaz ao solo e este ao cair quebrou a perna. E os vizinhos imediatamente se dirigiram ao pai mencionando: - Que azar!

Mas o fazendeiro simplesmente respondeu:

- Talvez...

Estourou uma guerra naquela região e muitos pais sofreram pois quase todos os jovens, querendo ou não, foram injustamente enviados para a guerra, menos um, que foi dispensado por que estava com a perna quebrada: O filho do fazendeiro!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

textos e poemas necessários por natureza

                       Eu sou mefistófeles

Eu sou Mefistófeles. Mefistófoles!
É, o diabo e todos vocês são Faustos. Faustos, os que vendem a alma ao diabo.
Tudo é vaidade nesse mundo vão, tudo é tristeza, tudo é pó é nada, quem acredita em sonhos é porque já tem a alma morta. O mal da vida cabe entre nossos braços e abraços mas eu não sou exatamente o que vocês pensam, eu não sou exatamente o que as igrejas pensam, as igrejas abobinam me.
Deus me criou para que eu o imitasse de noite. Ele é o sol eu sou a lua, a minha luz paira tudo quanto é futil, margens de rio, pantanos, sombras.
Quantas vezes vocês viram passar uma figura velada, rápida?
Figura que te daria toda a felicidade, figura que te beijaria indeferidamente.
Era eu, sou eu. Eu sou aquele que sempre procuraste e nunca poderás achar.
Os problemas que atormentam os homens são os mesmos problemas que atormentam os deuses.

Todos vocês são Faustos. Venham, eu os arrastarei por uma vida bem selvagem, através de uma rasa e vã mediocridade que é o que vocês merecem.
As suas bem humanas insasiabilidade teram lábios, manjares, bebidas... É difícil encontrar quem não queira vender a sua alma ao diabo.



As últimas palavras de Goethe, ao morrer, foram: "Luz... Luz, mais luz!"
Sobre o autor:
Goethe (1749-1832) foi um escritor alemão e pensador que também incursionou pelo campo da ciência. Como escritor, Goethe foi uma das mais importantes figuras da literatura alemã e do Romantismo europeu, nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. As últimas palavras de Goethe, ao morrer, foram: "Luz... Luz, mais luz!

Mudou como?


Tudo mudou. Homens, coisas e animais mudaram de lã ou de pele. As palavras já não são as mesmas do tempo em que estudávamos gramática com os olhos míopes das professoras. Nádegas e pernas das mestras – objeto direto do nosso desejo – ofuscavam o interesse pela didática. Olho o mundo de todos os ângulos possíveis e tudo me parece oblíquo. É a civilização globalizada, a cultura de massa, a sagração do factóide, a fragmentação dos idiomas. Corta-se a palavra em frações microscópicas. A vida, o amor, a morte, a realidade:
tudo agora virou fast food.

Sobre o autor:
Cearense, Francisco Carvalho nasceu em 1927 em São Bernardo das Russas, interior do Ceará. Poeta e ensaísta, é conhecido por seu valor literário e reverenciado pelos mais diversos críticos do país.


                  Devagar, o tempo transforma tudo em tempo

DEVAGAR, O TEMPO TRANSFORMA TUDO EM TEMPO. O ÓDIO TRANSFORMA-SE EM TEMPO. O AMOR TRANSFORMA-SE EM TEMPO. A DOR TRANSFORMA-SE EM TEMPO. OS ASSUNTOS QUE JULGAMOS MAIS PROFUNDOS, MAIS IMPOSSÍVEIS, MAIS PERMANENTES E IMUTÁVEIS, TRANSFORMAM-SE DEVAGAR EM TEMPO. MAS, POR SI SÓ, O TEMPO NÃO É NADA, A IDADE NÃO É NADA, A ETERNIDADE NÃO EXISTE.

Sobre o autor:José Luís Peixoto é um escritor e dramaturgo português.


                       Não basta fugir
NÃO BASTA FUGIR. É PRECISO FUGIR NO BOM SENTIDO. FUGIR DO TÉDIO, DA FOME, DA GUERRA!... NÃO SE DEVE FUGIR EXCENTRICAMENTE. É PRECISO FUGIR CONCENTRICAMENTE. FUGIR O MUNDO, PARA PODER REINVENTÁ-LO UM DIA. QUEM SABE, MAIOR, MAIS VERDADEIRO, MAIS ESSENCIAL, MAIS JUSTO.

Sobre o autor:Charles Ferdinand Ramuz (1878-1947) foi um romancista suíço de "expressão francesa". A importância de sua obra, que "torce o pescoço da sintaxe", é fazer da língua a ferramenta obediente que melhor servirá a vontade do artista. Volumes, cores e movimento dão um caráter pictórico e cinematográfico em suas obras.

Mudou como?

Autor: Francisco Carvalho

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Tolo Que era Sábio

Todos os dias o Mullah Nasrudin ia esmolar na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque: mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. Nasrudin sempre escolhia a menor. A história correu pelo condado. Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor. Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o a um canto da praça, disse:- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros. - O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque. Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar fazendo tolices. "Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!"

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Meu Pai, meu herói...

 Imagem retirada da internet

Saiu  de casa para trabalhar. Digo todos os dias segundos antes de sair : fui. E, espero um vai com Deus Meu filho, Deus te acompanhe. E assim sigo ao meu trabalho como de Praxe. Meu Pai, meu ídolo terrestre, minha razão  de acreditar que viver vale a pena. Ande sempre ao meu lado, nunca me deixe. Porque tenho medo de fracassar. e, se um dia isso acontecer, quero estar sobre as tuas mãos, com seus conselhos que nunca me deixa temer.

Meu pai, minha fortaleza... sempre tive grande satisfação em dizer que és meu Pai. Meu Pai, homem de coragem               
e entusiasmo, nunca se deixa ser vencido por qualquer dificuldade que possa via a existir. Sou o homem que sou porque o senhor é o homem que é. Quando o dia surge, escuto a tua voz e sei que já tem café quente. Ficamos todos os dias de manhãzinha  cedo a conversar, essa é a melhor HORA DO MEU DIA. OBRIGADO por ser meu PAI, PAI...









sábado, 18 de setembro de 2010

Gente



 Imagem retirada da internet

O mundo! Há, o mundo. O caos, a Vida - ilusão - Um sonho. talvez sim um sonho. Acho que é necessário acreditar nisso, sonho. estamos neste mundo, creio eu vivendo, em um profundo sonho. Ilusão, tudo ilusão. A  vida é uma ilusão, nossos desejos, nossas ambições, nossas vontades, nossas buscas, nossos sonhos.
Vivemos sempre querendo tudo que está e não está ao nosso alcance. a vida toda nessa intensa busca por status, por beleza, por opulência e querendo ser sempre o melhor.

Talvez quem sabe, este mundo não exista realmente. pode ser que estamos todos em uma outra atmosfera sonhando estar nesse mundo para podermos aprender como se deve realmente viver em  uma póstuma vida.

Se assim não for como explicar tantas guerras, milhões de pessoas vivendo em extrema miséria. Se assim realmente não o for, como explicar o desprezo pela vida, pela o homem para com o homem. Será que somos racionais ou seja, essa definição da palavra racional quer mesmo dizer um  ser pensante dotado de raciocínio. Então como explicar tantos carrascos do homem e do planeta. Tanta sede, tanta fome, tanta covardia. Vampiros existem. Eles são homens.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A busca pelo Sol

Em um dia ensolarado de Terça feira ao vir do trabalho a pé por uma dessas pontes de São Paulo, Vejo um morador de rua, com seus materiais recicláveis, lendo com muita atenção um livro de capa azul. Ao ver aquela cena fiquei curioso para ver o título do livro e, ao aproximar-se do velho homem de barbas compridas e cabelos desarrumados, perguntei qual livro ele lera com tanta devoção. Respondeu-me que estava a ler a república de Platão. Qual foi o meu  espanto que tornei a fazer outra pergunta: o senhor consegue entender o que está lendo? Ele respondeu-me que sim e que em um passado não tão distante fora professor de filosofia na cidade de Ribeirão preto. Fiquei ainda mais curioso para saber o porque que então ele estava a viver naquelas condições, quando o senhor pede que eu sente e me pede um cigarro. Com olhos a olhar nos meus ele fala que vivia nas ruas por opção. Disse-me que antes  vivia preso dentro de si mesmo, que ele era o saldo de sua conta bancária. Disse-me com essas palavras: meu filho, você só vale o que você tem, se você tem um real vale um real, se têm dez reais vale dez reais, somos um número na verdade, no seu RG, no título de eleitor, CPF e por ai vai. Optei por essa vida porque sou livre, vou aonde quero e quando quero. Antes eu era muito aceito no meio em que vivia pelo o estatus que eu  ostentava. Hoje em dia não sou notado por ninguém. então a pessoa hoje em dia não vale nada, o que vale é o que ele possui. Os valores atuais estão totalmente mudados, e acho melhor viver dessa forma, do que ser um fantoche da nossa tão maldosa elite.

HOJE APRENDI A ENXERGAR OS MORADORES DE RUA.


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sábado, 21 de agosto de 2010

"Nunca se vence uma guerra lutando sozinho"

imagem retirada da internet



Ao escutar uma música quando eu contava com meus nove anos de idade, foi despertado em mim um sentimento de adoração hipnótica. Fiquei emocionado com a melodia e a escutei várias vezes no mesmo dia.

A música a que me refiro chama-se GITA de Raul Seixas. Foi a primeira música que escutei e gostei da minha vida. Com isso, perguntei a minha Mãe quem a cantava e ela me revelara naquele instante sobre o mestre Raul que influenciou no desenvolvimento da minha Vida em todas as formas.

As músicas falam de Morte, Guerra, Vida, epilepsia, filosofia, Deus, diabo, malucos, anarquismo, alquimistas, conquistadores e etc... sempre com um tom de contestação e crítica a ordem estabelecida e pensei comigo todas as vezes que descobria uma música nova , esse cara é legal, gostei desse cara...

Hoje estou com Trinta e um aos de idade e como se fosse desde a primeira vez, sou fanático pelo maluco beleza que viveu em uma atmosfera diferente da nossa e soube fazer da vida uma breve longa  vida.


Aqui fica uma singela homenagem ao que como meus Pais, Professores e escritores, teve grande influência no desenvolvimento da minha Personalidade.

VALEU RAUL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Imagem retirada da internet


O Mito da Caverna
Platão

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.

A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.

Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.

Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.

Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.

Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.

Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.

Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui.


terça-feira, 4 de maio de 2010

...


PIERRE-JOSEPH PROUDHON: SER GOVERNADO É...
“Ser governado é: ser guardado à vista, inspecionado, espionado, dirigido, legisferado, regulamentado, depositado, doutrinado, instituído, controlado, avaliado, apreciado, censurado, comandado por outros que não têm nem o título, nem a ciência, nem a virtude.
Ser governado é: ser em cada operação, em cada transação, em cada movimento, notado, registrado, arrolado, tarifado, timbrado, medido, taxado, patenteado, licenciado, autorizado, apostilado, admoestado, estorvado, emendado, endireitado, corrigido.
É, sob pretexto de utilidade pública, e em nome do interesse geral: ser pedido emprestado, adestrado, espoliado, explorado, monopolizado, concussionado, pressionado, mistificado, roubado;
Depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa: reprimido, corrigido, vilipendiado, vexado, perseguido, injuriado, espancado, desarmado, estrangulado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído e, para não faltar nada, ridicularizado, zombado, ultrajado, desonrado. Eis o governo, eis sua justiça, eis sua moral!
E dizer que há entre nós democratas que pretendem que o governo prevaleça; socialistas que sustentam esta ignomínia em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade; proletários que admitem sua candidatura à presidência! Hipocrisia!...”
PROUDHON, Pierre-Joseph. A propriedade é um roubo. L&PM Pocket. Porto Alegre. 2001. 172p. (p. 114-115). [15 de março de 2006]

Extraído de http://anarquismo.multiply.com/ visitem! divulguem!
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

FUGA

Imagem retirada da internet
Eu vi Jesus sentado na porta de uma Igreja. E, olhei olhei lá de dentro e percebi que Jesus parecia mais velho, mais triste. Me parecia lá de dentro que Jesus estava ansioso e ao mesmo tempo angustiado. Enquanto o pastor pregava, o tempo ia passando e de volta eu o olhava lá de fora ainda a esperar. Esperava, talvez, ser chamado para comemorar aquele momento de união entre todos, uma festa.Porém, percebi que só faltava Ele. Todos falavam, celebravam e cantavam em nome de Jesus, mas não o invocava para entrar naquela Igreja e consequentemente entrar dentro de nós mesmos e nos fortalecermos em Cristo. Contudo, o culto acabou, todos foram embora, e, Jesus ainda na porta olhava todos com a sensação de dever cumprido. Pegando seus carros, outros esperando o ônibus para irem embora.Então, Jesus levantou a mão como se abençoa-se todos, olhou para o céu e falava em voz baixa. Logo todos foram embora e ele percebeu que eu o olhava e disse-me, um dia todos irão realmente renascer e, eu não ficarei na porta, pois , estarei entre todos porque eu sou eles e eles sou eu.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Insônia

Imagem retirada da internet
Palavras ditas relevam Histórias sem fim. A Paz é proclamada em todos os jornais e, ao mesmo tempo, eu leio sobre o meu enterro. O socialismo existe só em Morus. A elite é fascista e a verdade é imposta. PLIM! PLIM! A História sente vergonha de contar sua história e por isso ela é ocultada. Somos condenados a achar que vivemos em progresso. De quem é o mundo??? o mundo é do norte e o norte é responsável pelo fundamentalismo dos mulçumanos, budistas, católicos, protestantes, menos do judaísmo por serem o único povo de DEUS. Somos todos de um todo. Fazemos parte deste sistema que é simplesmente esplêndido, mas os olhos não vêem o que a mente não quer. "Está tudo no melhor dos mundos possíveis", assim como dizia alguém. É, porém, mas, todavia a luz do sol alimenta o meu espírito e as noites são minhas cúmplices de que vampiros existem e são sedentos por sangue.