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domingo, 27 de maio de 2012

Cadeia dos Seres Criados

Cadeados no portão
Cheiro de pólvora no ar
Na escura rua uma explosão
Menos uma alma em seu lar

Nos olhos apenas ódio
Pelas mãos muitas vidas tirou
De quem é a culpa dele
Ou da sociedade que formou?

Não consegue aceitar
Muito menos compreender
Porque alguns com muito
E, ele sem o que comer

Quando criança sofreu
Os males de menino de rua
Cresceu sem ser enxergado
Abandonado pela opnião pública

Náo conheceu afeto
Só compreendeu o mal
Para ele a vida pouco valia
Matar ou morrer era banal

Em uma tarde chuvosa
Um latrocínio ocorreu
Trocou tiros com a policia
Com sete tiros morreu

Enterrado como indigente
Ninguém em seu funeral
Se foi uma vida sinistra
Se foi um filho do mal

Não foi apenas sua culpa
As vidas que muito finou
Apenas puxou o gatilho
E o monstro SIST auxiliou